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PROGRAMAÇÃO DAS AULAS/MÓDULOS

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Giotto

PRÉ-RENASCIMENTO

Giotto
A obra de Giotto como momento decisivo da arte da Idade Média — síntese e superação da arte bizantina, românica e gótica e passagem para a arte renascentista. A busca da verossimilhança na pintura e suas relações com o franciscanismo e com o crescimento das cidades. Serão vistos também os retratos de Fayum (Egito) (autores desconhecidos), trabalhos de Cimabue, Duccio, Arnolfo di Cambio, Pietro Cavallini, Simone Martini, Nicola e Giovanni Pisano e Sassetta. Bibliografia: Capítulo “Giotto”, no livro Visão e forma, de Roger Fry (Cosac & Naify), Francisco de Assis: vida de um homem, de Chiara Frugoni (Cia. das Letras), artigo de Margherita Cole (PDF), André Chastel, Argan e Vasari.

Giotto II
— Segunda aula sobre esse artista.

Masaccio e Donatello
As obras decisivas para o estabelecimento de um novo ideário nas artes plásticas. O começo do Renascimento na pintura (Masaccio) e na escultura (Donatello). Bibliografia: Argan 2, André Chastel, Tassinari, Gombrich e Vasari. Ver também, em relação a Brunelleschi, capítulo do livro Arquitetura na Itália, 1400-1500, de Ludwig H. Heydenreich (Cosac & Naify) e capítulos de “Clássico anticlássico”, de Giulio Carlo Argan (Companhia das Letras)

O RENASCIMENTO

Leonardo da Vinci
As mudanças introduzidas por Leonardo da Vinci em relação à tradição inaugurada por Giotto e Masaccio, o significado de sua nova concepção de luz ("sfumato") e de seu conceito de experiência. Serão vistas também obras de Fra Angelico, Paolo Uccello e Piero della Francesca. Bibliografia: texto de Lionello Venturi (PDF), Argan 2, Gombrich, Tassinari, Chastel e Vasari.

Giovanni Bellini e Tiziano
Tradicionalmente diferencia-se a pintura de Florença e Roma, de um lado, e a de Veneza, de outro, a partir do seguinte raciocínio: o privilégio do desenho e do contorno para os primeiros, e a ênfase na cor e nas composições tonais para os segundos. Tentaremos nesta aula observar mais de perto essas questões, procurando também entender a pertinência e o significado dessas diferenças. Mostraremos as mudanças que ocorrem na arte veneziana de Giovanni Bellini a Tiziano, atentando ainda para o importante papel desempenhado por Giorgione. Bibliografia: Argan 2, Chastel, Gombrich e Vasari.

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Brueghel

Bosch, Dürer e Brueghel
As particularidades da arte renascentista na Alemanha (de passagem, veremos também um pouco da obra de Grünewald) e nos Países Baixos, o vínculo com a tradição local (Bosch e Brueghel) e as diferenças em relação à arte italiana. Bibliografia: textos de Lionello Venturi (PDF), Chastel, Tassinari e Gombrich.

A nova ideia de representação
Aula mais geral, que retomará teoricamente o que foi visto nas obras dos artistas analisados anteriormente. Com o Renascimento surge um interesse renovado pela representação mais "naturalista", mais aproximada à visão corrente da realidade. Serão discutidos os pressupostos e consequências dessa concepção. Bibliografia: textos de Anthony Blunt (sobretudo o capítulo 1 de Teoria artística na Itália 1450-1600 (Cosac & Naify), Erwin Panofsky (sobretudo o capítulo 4 de Idea: a evolução do conceito de belo (Martins Fontes) e A cultura do Renascimento na Itália, de Jacob Burckhardt (Companhia das Letras). Quanto à estética medieval, ver A pintura. Textos essenciais vol. 2 (Ed. 34).

Michelangelo
O fim do entusiasmo renascentista, as tensões entre matéria e forma e a influência do pensamento neoplatônico em sua arte. Será dada ênfase à escultura de Michelangelo. Bibliografia: capítulos referentes a Michelangelo do livro Escultura, de Rudolf Wittkower (Martins Fontes), artigo de Ingrid D. Rowland (PDF), Argan 2 e Vasari.

MANEIRISMO E BARROCO

El Greco
A partir da obra de El Greco serão analisadas as principais características do Maneirismo. Serão vistos também trabalhos de Veronese, Tintoretto, Parmigianino, Rosso Fiorentino e Pontormo. Bibliografia: livro Dois Artistas das Sombras, de minha autoria (Companhia das Letras).

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Caravaggio

Barroco I
Nessa primeira aula sobre o Barroco exporei os conceitos usados por Wölfflin para caracterizar esse período artístico, no seu clássico Conceitos fundamentais da história da arte (Martins Fontes). Também serão analisadas algumas ideias de Giulio Carlo Argan sobre o Barroco, sobretudo as relações que estabelece entre essa corrente artística e a retórica. Veremos obras de vários artistas da época, com especial ênfase em Caravaggio e na pintora Artemisia Gentillechi. Bibliografia: texto citado acima (sobretudo a Introdução), Imagem e persuasão, de Giulio Carlo Argan (cap. “A ´retórica` e a arte barroca” e “Europa dos capitais”) (Companhia das Letras), capítulo de O poder da arte, de Simon Schama (Cia. das Letras) e Argan 2, Gombrich, Tassinari e Chastel.

Barroco II
Aqui nos deteremos sobretudo na produção de Velázquez: as mudanças em relação à obra de Caravaggio, as transformações introduzidas nos temas mitológicos e religiosos, o vínculo com a pintura de Tiziano e Rubens, as diferenças com seus contemporâneos espanhóis (Murillo, Ribera, Zurbarán) e as singularidades de uma pintura que influenciou profundamente o começo da arte moderna, sobretudo a arte de Manet. Bibliografia: Pintura na Espanha: 1500-1700, de Jonathan Brown (Cosac & Naify), Velázquez, de Ortega y Gasset (Martins Fontes) e Charles de Tolnay (PDF).

Barroco III
Nessa aula serão vistas as particularidades do Barroco holandês, com ênfase sobretudo nas obras de Rembrandt e Vermeer. Bibliografia: A arte de descrever, de Svetlana Alpers (Edusp), Simon Schama (PDF), Tassinari e Gombrich. Ver também os capítulos correspondentes do livro Pintura holandesa 1600-1800, de Seymour Slive (Cosac & Naify) e ensaio de Charles de Tolnay (PDF).

ROMANTISMO E NEOCLASSICISMO

Delacroix e Ingres
Introdução à discussão entre clássicos (Ingres) e românticos (Delacroix), e análise das condições de surgimento da arte moderna. De passagem, algumas observações sobre a crítica de arte de Baudelaire, principal comentador de Delacroix. Bibliografia: textos de Walter Friedlaender (sobretudo os capítulos 4, 5 e 6 do livro De David a Delacroix. Cosac & Naify) e Arga

Turner, Constable
A radicalização das poéticas românticas do sublime (Turner) e do pitoresco (Constable), duas concepções distintas da natureza, com vários importantes desdobramentos posteriores na história da arte. Bibliografia: capítulo de O poder da arte, de Simon Schama (Cia. das Letras), Argan 1 (a partir da página 17) e O Romantismo, de J. Guinsburg (Editora Perspectiva).

Goya e David
O neoclassicismo de David será contraposto à obra contemporânea de Goya. Serão analisados também alguns elementos do pensamento de Winckelmann, principal teórico neoclássico. Bibliografia: texto de Mario de Micheli (PDF), sobre David e capítulo de O poder da arte, de Simon Schama (Cia. das Letras) e trecho correspondente a Goya no livro de Argan.

IMPRESSIONISMO

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Manet

Manet
O novo estatuto do tema na pintura de Manet, as mudanças na concepção de volume e cor. O novo tipo de convivência social na Paris do século XIX e seus desdobramentos na arte moderna. Serão feitas também referências a Courbet, Corot, Daumier e Escola de Barbizon. Bibliografia: texto de Georges Bataille (PDF), Artigo de Carol Vogel (PDF), Argan e Gombrich.

Monet, Pissarro, Berthe Morisot e Renoir
Introdução ao Impressionismo propriamente dito, com especial ênfase nas mudanças operadas nas noções de luz, cor, volume e espaço. Serão vistos também trabalhos de Jongkind, Boudin, Sisley, Pissarro e Berthe Morissot. Bibliografia: Impressionismo, de Meyer Schapiro (Cosac & Naify), ensaio sobre Monet, Lynn Federle Orr, Paul Hayes Tucker e Elizabeth Murray (PDF) entrevista sobre Monet (PDF) e Martha Ward (PDF) e livro de John Rewald, Argan, Gombrich e Tassinari.

Degas, Toulouse-Lautrec e Seurat
A reinvenção do espaço pictórico na obra de Degas (veremos também algo de sua escultura), e seu desdobramento na obra de Toulouse-Lautrec. A radicalização das concepções impressionistas no divisionismo de Seurat. Bibliografia: Artigo de Roger Fry “The Philosophy of Impressionism”(PDF), Artigo de Elizabeth Berkowitz “Roger Fry and the Origins of PostImpressionism" (PDF), livro de John Rewald, The Artist Mind. Theodore Reff. (Harper & Row) (PDF), Argan, Gombrich e Tassinari.

PÓS-IMPRESSIONISMO

Gauguin
As novas relações entre cor e superfície, a sensibilidade primitiva e a crítica ao progresso e à civilização ocidental. Serão também analisadas as influências de sua obra, sobretudo em relação aos Nabis (Bonnard, Vuillard, Denis, Sérusier). Dada a proximidade estilística, serão vistas também obras do pintor venezuelano Armando Reverón. Bibliografia: Artigo de Elizabeth Berkowitz “Roger Fry and the Origins of "Post-Impressionism" (PDF), Artigo de Roger Fry “The Grafton Gallery – I” (PDF), Artigo de Roger Fry “The post-impressionits” (PDF), Antes e depois, de Paul Gauguin (LPM), Noa Noa de Paul Gauguin (Assírio & Alvim), texto de Mario de Micheli (PDF), Argan, Gombrich, Rewald

Cézanne
As primeiras reações à dissolução dos objetos pela luz impressionista, e a tentativa de se reobterem massa e volume sem reatar de maneira conservadora com a tradição. Bibliografia: Artigo de Elizabeth Berkowitz “Roger Fry and the Origins of "Post-Impressionism" (PDF), texto de Roger Fry “The Grafton Gallery – I” (PDF), texto de Roger Fry “The post-impressionits” (PDF), texto de Robert Kudielka “Roger Fry and the Aesthetics of his Time” (PDF), ensaio sobre Cézanne no livro Arte e cultura (Cosac & Naify), de Clement Greenberg, Argan, Gombrich, Tassinari e Rewald

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Cézanne

Van Gogh
Um novo sentido, mais "existencial", para as inovações colorísticas do Impressionismo; a crítica à concepção exclusivamente perceptiva e retiniana da realidade. Bibliografia: Artigo de Elizabeth Berkowitz “Roger Fry and the Origins of "Post-Impressionism" (PDF), Artigo de Roger Fry “The Grafton Gallery – I” (PDF), Artigo de Roger Fry “The post-impressionits” (PDF), texto de Meyer Schapiro (PDF), Argan, Gombrich, Rewald, Van Gogh: a vida, de Gregory White Smith (Cia. das Letras), Cartas a Theo (L&PM), Biografia de Vincent van Gogh, de Jo Van Gogh-Bonger (esposa de Theo) (L&PM) e capítulo de O poder da arte, de Simon Schama (Cia. das Letras) e ensaio de minha autoria (Van Gogh: a pintura como salvação. Editora Todavia)

MODERNO: 1º MÓDULO

Rodin
Em relação à escultura de Rodin, será dada ênfase à valorização da superfície escultórica em detrimento do volume tradicional. Veremos ainda as diferenças entre suas obras em bronze e em mármore, e as ambiguidades que daí derivam. Serão analisadas também obras de Medardo Rosso, Aristide Maillol e Bourdelle. Bibliografia: Rosalind Krauss (primeiro capítulo do livro Caminhos da escultura moderna. Martins Fontes), Leo Steinberg (ensaio “Rodin”, no livro Outros critérios, Cosac & Naify), livro A Arte de Auguste Rodin (PDF), John Rewald, Tassinari e Argan.

A Fotografia e as Artes Visuais
A intenção desta aula é a de tentar entender o sentido, importância e significado do amadorismo fotográfico a partir de aspectos do trabalho de Cartier-Bresson, Henri Lartigue, Vivian Maier, Vladmir Lagrange, Martin Munkácsi, André Kertész, Doisneau, Brassaï, Haruo Ohara, Cindy Sherman, Jeff Wall, William Eggleston, Tina Modotti, Walker Evans, Paul Strand, Berenice Abbott, Carlos Moskovics além de vários trabalhos de autoria desconhecida. Bibliografia: texto de Gombrich (PDF) e do próprio Cartier-Bresson (PDF). The history of photography from 1839 to the present. Beaumont Newhall. The Museum of Modern Art. New York. 1988, Art and Photography, Aaron Scharf (Penguin Books) e Fotografia e Memória, Rodrigo Naves 2018 (PDF)

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Picasso

Picasso
A nova concepção de forma do Cubismo — o fim da relação estanque entre volume e espaço —, suas influências e desdobramentos na pintura e na escultura posteriores. Cor e Cubismo sintético. Serão feitas também referências a Léger e Braque. Bibliografia: Argan, Tassinari, Gombrich, Matisse e Picasso, de Yve-Alain Bois (Melhoramentos), A unidade da arte de Picasso, de Meyer Schapiro (Cosac & Naify), texto de minha autoria “O que fazer com a vida de Picasso?”, em “O vento e o moinho” (Cia. das Letras), entrevista com biógrafo de Picasso (PDF), texto de Edward Fry (PDF), Argan e Gombrich.

Matisse
As transformações da cor, sua relação com a superfície, o significado dos arabescos e seu desdobramento nos papéis recortados de Matisse. Serão feitas referências a outros artistas do Fauvismo. Também serão vistos trabalhos do italiano Alberto Magnelli, dos norte-americanos Brice Marden e Richard Diebenkorn e do alemão Günther Förg. Bibliografia: textos do livro Escritos e reflexões sobre arte, do próprio Henri Matisse (Cosac & Naify), Matisse e Picasso, de Yve-Alain Bois (Melhoramentos), texto de Roger Fry (PDF) no livro Matisse (Cosac & Naify), Artigos de Hillary Spurling, Renee Phillips e Laura Cumming (PDFs), texto sobre Matisse no Baltimore Museum (PDF) Argan e Gombrich e Matisse: uma vida, de Hillary Spurling (Cosac & Naify)

MODERNO: 2º MÓDULO

Malevich
A partir da análise da obra de Malevich chegaremos às principais questões do Construtivismo russo. Serão feitas referências também ao Futurismo italiano, e às obras de Tatlin, Lissitzky, Popova, Rozanova, Elena Guro, Gabo, Pevsner, entre outros, entre outros, além de trabalhos de artistas brasileiros. Bibliografia: Construtivismo, de George Rickey (Cosac & Naify), texto do próprio Malevich (PDF), Argan e Gombrich.

Mondrian e Morandi
A ideia de cotejar duas obras tão diversas vem da possibilidade de se obterem relações reveladoras no movimento que vai do figurativo ao geométrico (Mondrian) e do geométrico ao figurativo (Morandi). Bibliografia: texto de Franco Solmi (PDF) e Bernhard Growe (PDF) para Morandi, e Argan para Mondrian. Por ser mais longa, essa aula começará às 20 horas.

Duchamp
O sentido ambíguo dos "readymades" e suas implicações para a arte contemporânea. A nova figura de artista. O "Grande Vidro" e sua relação com os demais objetos de Duchamp. Serão estabelecidas relações com o Dadaísmo. Bibliografia: Marcel Duchamp: engenheiro do tempo perdido. Entrevista a Pierre Cabanne (Perspectiva), Duchamp, biografia de Calvin Tomkins (Cosac & Naify), texto "Duchamp: cínico, cético, trágico" no livro O Vento e o Moinho, de Rodrigo Naves (Cia. das Letras) e o livro Marcel Duchamp — a beleza da indiferença, de Paulo Venâncio Filho (PDF).

Miró e Klee
Uma outra aproximação meio esdrúxula, mas com a intenção de tirar proveito de certas proximidades formais: o trato com elementos (linhas, pontos, cores etc.) extremamente individualizados, mas com sentido diametralmente oposto. Serão discutidas também algumas questões referentes à escultura de Calder. Bibliografia: para Klee, seus livros já existentes em português, capítulos sobre o artista no livro Sobre arte moderna, de David Sylvester (Cosac & Naify) e Argan; para Miró, ensaio de Ronaldo Brito (“Manet com Miró”), no livro Experiência crítica (Cosac & Naify) de João Cabral de Melo Neto (PDF) e artigo sobre Saul Steinberg (PDF) de minha autoria.

MODERNO: 3º MÓDULO

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Miro

Brancusi
Nessa aula e na seguinte (Giacometti), veremos a relação entre a forma dos trabalhos e seu tempo de aparecimento. Na obra de Brancusi serão analisadas as particularidades de seu volume, o novo papel das bases e a introdução da seriação (“Colunas infinitas”). Bibliografia: texto de Sidney Geist (PDF) sobre Brancusi e capítulo sobre o escultor no livro A linguagem da escultura, de William Tucker (Cosac & Naify), Argan, Gombrich e Tassinari.

Giacometti
Continuação da discussão iniciada na aula anterior. Em relação à obra de Giacometti veremos o nexo entre a corrosão do volume e a determinação de uma nova espacialidade, o vínculo entre escala e presença dos trabalhos, entre outras questões. Bibliografia: entrevista de Giacometti (PDF), Um retrato de Giacometti, de James Lord (Iluminuras), Um olhar sobre Giacometti, "Alberto e Diego Giacometti: a história oculta", Claude Delay. Editora Perspectiva. São Paulo, O ateliê de Giacometti, de Jean Genet (ambos da Cosac & Naify) e Alberto Giacometti – textos de Jean-Paul Sartre. (WMF editora).

Pollock e o Expressionismo Abstrato
As particularidades do abstracionismo norte-americano, as novas soluções formais e a crise da tradição moderna. Serão vistos também trabalhos de Hofmann, De Kooning, Rothko, entre outros. Bibliografia: capítulo “Pollock: o mar e a água-viva”, do livro O vento e o moinho (Cia das Letras), de minha autoria; capítulo “Os action painters norte-americanos”, de Harold Rosenberg, no livro A tradição do novo (Perspectiva) e ensaio de Robert Kudielka (PDF).

Particularidades da arte moderna brasileira
Nesta aula serão apontadas e analisadas algumas constantes e dificuldades da arte moderna brasileira, sobretudo a partir da obra de Guignard, Volpi, Milton Dacosta, Hélio Oiticica, Lygia Clark e Amílcar de Castro. Bibliografia: O Trato dos Viventes, Luiz Felipe de Alencastro (Cia. das Letras), A Forma Difícil (Cia. das Letras) e A Complexidade de Volpi (PDF), ambos de minha autoria.

ARTE CONTEMPORÂNEA: 1° MÓDULO

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Andy Warhol

Pop art
A representação como indiferença e ausência de um trabalho de pintura propriamente dito. A imagem fotográfica como mediação no contato com a realidade. O início dessa questão nas obras do começo da carreira de Jasper Johns, e sua radicalização em Andy Warhol. Serão vistos também trabalhos de Rauschenberg, Oldenburg e Hopper. Bibliografia: “Jasper Johns: os sete primeiros anos de sua arte” (PDF) de Leo Steinberg (em Outros critérios, Cosac & Naify) Artigos: Andy Warhol, Do outro lado do espelho e Pintura e fotografia, Andy Warhol e Gerhard Richter (PDF), ambos de Tiago dos Santos Mesquita, Yves Klein, Andy Warhol e Joseph Beuys: Lugares de melancolia de Fernanda Lopes Torres, artigo de Sarah Nechamkin (PDF) e Argan.

Minimalismo
A simplificação formal proposta pelo Minimalismo ("uma coisa depois da outra"), seus pressupostos e consequências. Serão vistos trabalhos de Frank Stella, Donald Judd, Carl Andre, Dan Flavin, Sol LeWitt, Robert Morris, entre outros. Bibliografia: texto de Rosalind Krauss (último capítulo do livro Caminhos da escultura moderna, Martins Fontes), texto de Michael Fried, Art and Objecthood (PDF), Minimal Art, Gregory Battcock (PDF) e Minimal art: a critical anthology. Gregory Battcock (org.) E. P. Dutton. New York. 1968.

Pós-Minimalismo
Nessa aula veremos artistas que mantêm alguma influência do minimalismo, embora se desviem da simplicidade formal de seus precursores. Analisaremos obras de Richard Serra, Robert Mangold, Nancy Holt, Fred Sandback, Robert Smithson, Michael Heizer, Walter de Maria, entre outros. Bibliografia: Richard Serra: escritos e entrevistas, 1967-2013. Org. Heloísa Espada. IMS. Rio & São Paulo. 2014. The writings of Robert Smithson. Org. Nancy Holt. (New York University Press). New York. 1979, Minimal art: a critical anthology. Gregory Battcock (org.) E. P. Dutton. New York, texto "Richard Serra: o desequilibrista" no livro O Vento e o Moinho, de Rodrigo Naves (Cia. das Letras), artigo sobre Richard Serra. Rodrigo Naves (PDF) e entrevistas e artigos sobre todos os artistas analisados (PDF). 1968

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Joseph Beuys

Joseph Beuys
A simbolização da matéria, a noção de Escultura Social e a tentativa de se obterem formas instáveis, que suponham uma indefinição que é acentuada na poética do artista alemão. O papel do discurso na articulação da obra plástica. Veremos também alguma coisa de Anish Kapoor, Nelson Felix, Nuno Ramos e Tunga, com a intenção de entender um pouco melhor o sentido das atuais vertentes “simbólicas”. Bibliografia: texto de Démosthènes Davvetas (PDF), entrevista de Beuys a Lapiz (PDF) e Joseph Beuys, de Alain Borer (Cosac & Naify), Joseph Beuys, Mapping the Legacy, editado por Gene Ray (John and Mable Ringling Museum of Art)(PDF) e Yves Klein, Andy Warhol e Joseph Beuys: Lugares de melancolia de Fernanda Lopes Torres.

ARTE CONTEMPORÂNEA: 2° MÓDULO

Arte Povera
As particularidades da arte contemporânea italiana, nas obras de, entre outros, Mario Merz, Alighiero Boetti, Jannis Kounellis, Luciano Fabro, Giovanni Anselmo, Pier Paolo Calzolari e Gilberto Zorio. Também serão vistos trabalhos de artistas italianos de outras gerações que foram importantes para a formação da arte povera (Burri, Fontana, Manzoni). ] Bibliografia: texto de Germano Celant (PDF).

Bram van Velde e Kiefer
A ideia desta aula é analisar as atuais perspectivas e possibilidades da pintura através da obra de dois artistas que, embora de épocas diferentes, mantiveram abertos os horizontes desse setor das artes plásticas. Serão vistos também alguns trabalhos de Agnes Martin, Robert Ryman, Gerhard Richter, Jessica Stockholder e alguma coisa sobre o neoexpressionismo. Bibliografia: texto de Leila Danziger para Kiefer, artigo de Gwenaël Kerlidou e conversa de Samuel Becket e Bram Van Velde, todos em (PDF).

Tensões entre o moderno e o contemporâneo na arte brasileira
Uma das discussões mais recorrentes dos nossos dias diz respeito ao tipo de relação existente entre a arte moderna e a arte contemporânea: continuidade ou ruptura? A tendência dominante pretende ver uma descontinuidade entre os dois momentos e boa parte da avaliação que se faz da arte moderna brasileira decorre dessa concepção. Em certa medida, o relevo que as produções de Hélio Oiticica e Lygia Clark adquiriram nos últimos anos deriva dessas concepções. A ideia dessa aula é discutir esses pressupostos. Bibliografia: O Vento e o Moinho. (Companhia das Letras) e A complexidade de Volpi (PDF), ambos de minha autoria

Literalidade e experiência na arte contemporânea
Nesta aula serão discutidos alguns aspectos que, a meu ver, são decisivos para a compreensão da arte contemporânea e de suas relações com a arte modera. Essa exposição não se prende a nenhum artista específico, e procurará analisar questões levantadas pelos trabalhos contemporâneos e modernos vistos nas aulas anteriores. Bibliografia: O espaço moderno, de Alberto Tassinari (Cosac & Naify), “Introdução” de O vento e o moinho, de minha autoria (Companhia das Letras) e “Introdução: resistir à chantagem” de Yve-Alain Bois, em A pintura como modelo (Martins Fontes).